quinta-feira, 27 de agosto de 2020

quarta-feira, 26 de agosto de 2020

 viva hoje como se fosse um passado qual você não pode voltar

pois é isto que hoje será


segunda-feira, 24 de agosto de 2020

cada um com sua onda. e uns outros na piscina.

 https://www.instagram.com/reel/CO-IYgun_0F/?utm_medium=copy_link

LADROLETA

 não tenho projetos, passa uma borboleta e leva meus olhos.


https://www.instagram.com/reel/COVQLaWHLDN/?utm_medium=copy_link

DESCARTE!

 Não quero uma prova de que existo.

Só o desfrute disto.

PRECISA-SE DE ESPAÇO

 depois de anos de casado, quando um decide ser astronauta, o outro lamenta a impossibilidade.

mais vale nossa merda descendo o rio do que a virtude de outros subindo a ladeira.

https://www.instagram.com/reel/CPLTg1mHB9J/?utm_medium=copy_link

comparados com uma régua estamos todos loucos.

Não é a Lua que nos encanta. A Lua é um enorme tédio arenoso. É a distância que nos deixa na porta de um sonho.






https://www.instagram.com/reel/CODP9kRHbyN/?utm_medium=copy_link

O Brasil é made in Brazil.

domingo, 16 de agosto de 2020

O QUE VOCÊ TEM NO PEITO?



A diferença entre o coração e a pilha:

Um faz viver; outro, funcionar.

Não temos preguiça, mas um certo desgosto em fazer somente o possível.


TEMPO ADEQUADO

 

Com o tempo aprendi a fazer planos no futuro do pretérito.

o desconhecimento sempre será uma dimensão a mais que a última dimensão descoberta.

 amadurecer é o processo de adquirir terrenos - áreas para tráfego - na lembrança e na realidade.

envelhecer é diminuir as duas áreas de passeio. onde vivem os velhos para além de suas varandas, cadeiras, sofás...?

aos quarenta, as fazendas crescem na cabeça e um quintal é a arbórea felicidade real.

 

sexta-feira, 7 de agosto de 2020

Se sou...

Se sou?

Me dizem!

Não posso impedi-los de dizer.

Não posso censurar-me de ser  de boca em boca.

De ser criado e crido.

Com pernas não escapo de ser levado nas boas e más línguas. 

E me tenho, bem ou mal, cabido no inevitável.


Se sou?

Devo por certo provar isto e aquilo de mim amanhã no mercado.

E até mesmo exagerar-me em currículos para compensar o inenarrável. 

E prometer-me demais, insinuando cores que redimam o pálido exangue, o monótono que as letras me entregam. 


E fazer tudo isto por prudência, pois não me conhecendo e necessitando me dizer e soar que me sei seguramente... Por que não me orçar alto? 

Por que, não me sabendo, supor-me pouco? 

Por que partilhar minhas dúvidas além de em versos  desobrigados de encher as panelas?

No mais, já me aconteceu suficientemente de me dizer menor do que me viam e anunciavam.


Mas se sou...

... não é por razão imperativa.

Não é meramente por inteligência, por resultado de cálculos, planos, por mérito...


Aliás, muito me apraz despir-me das engenharias de ser e deixar-me feito um bicho estendido no largo das horas...


Sou porque, embora não pareça,

obviamente há cabimento na possibilidade,

não exclusivamente na moral ou na razão.

Antes de tudo na possibilidade real concreta. 


Caibo, ainda existo virando outras coisas à revelia de meu próprio gosto, sustento-me...

O resto é advocacia.


Se sou...

...não cuido.

Digo, é ínfimo o que me tenho feito

perto do que me tenho deixado dentro do que me é permitido.