terça-feira, 2 de dezembro de 2014

um inseto pousa na tela e é melhor que minha ideia, mas o inseto não aceita meu toque, minhas verdades ou minhas mentiras... por isso vão letras... baratas! o inseto é completo, penso ao esmagá-lo. é um tipo de felicidade covarde ao terminar os voos possíveis de outro. felicidade distante, mesquinha, aprendida na vida! como negar?... não é um voo humano possível? mas quem peca assim, tão superior e assemelhado a um deus? estamos sempre matando algo melhor e deixando a parca anotação do que era aquilo.

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