No campo das idéias, os que se opõem nunca querem entender "como"; "quanto", "onde"; "para que"; ou seja, o que em que quantidade, de que maneira, em qual momento e pra que fim convém a aplicação de uma proposta alheia a uma dada realidade. Invés disto, em geral, tornam-se dualistas, enxergam-se opostos absolutos, concebendo-se o bem contra o mal. Isto os predispõe ao ódio contra o divergente, e legitima contra os que só sabem ver como adversários todo tipo de incivilidade.
SE quisermos dar matéria ao abstrato e representarmos, POR EXEMPLO, Direita e Esquerda respectivamente por Fogo e Água, os "Foguistas" falarão de tsunamis, deslizamentos, enchentes, afogamentos, naufrágios, mofos, infiltrações... E os "Aquáticos" falarão de seca, pregarão que os outros queimam, incendeiam, desmatam, poluem, asfixiam...
Diante desse espetáculo pobre e enfadonho, resta cozinhá-los em banho-maria até que se dissolvam, sová-los para que atinjam a homogeneidade da boa massa e finalmente deixar descansar por mais algumas décadas.
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