- Você tem agora a saliva insossa... A língua atrás dos dentes de sua solitária boca... Que parece a mesma de sempre... Mas agora concavidade de um homem apático. Você teve dores, ilusão de amores... popularidade que concordava, pois que você concordava e jogava o jogo... Entusiasmo...
...Agora, armadilha para pegar-se nada... Você já não quer discutir mais. Essa poesia é alguma coisa que seria, numa veia do seu pensamento que afluiu ao vazio. Verteu-se todo passado em saudade. Todo futuro, em sonhos. E agora só lhe resta o presente com que não sabe o que fazer. Matéria prima de quê? Você teve amor, raiva, ódio, alegria... você escreveu cartas cheias de espera e euforia... Agora esta simples noite linguodental. Nem salgada, nem doce, muito menos santa, muito menos moral... Simples sono animal diante o contraste de quem se cria um Deus.
razão também tem quem luta pra perdê-la! Iscas para almas. Realização do projeto de fazer propostas. Quase uma coisa no lugar de tentativas. Lembretes do desapercebido. Refinaria de gritos.
quarta-feira, 11 de julho de 2018
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