quarta-feira, 17 de abril de 2019

A ÚNICA SAÍDA

Trilhar no que se vê, sobre que não se põe propósito algum - sim ou não-paisagem - caminhos. Traduzir o barulho das pessoas, do tempo, das coisas que ainda não sabem dar silêncio, como sinalizações: "Siga em frente", "Retorne", "Desvie"... À noite, à margem do caminho feito, preparar o leito e abrir os olhos no escuro para enxergar a nulidade de tudo. Mexer-se inquieto como um feto, filho da morte no ventre da vida, com medo e com a vontade incógnita que sempre dão na mesma saída.



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