quem é você, "meu amor"?
solto este vocativo ao vento,
sem par de ouvidos que saiba um gosto!
a vida nos levou tudo! tudo!
os sonhos, os colos paternais...
bons sentimentos
esmaecem em fotografias...
nos resta a consciência dura
firme e indelével
da morte
a vida nos leva tudo!
e este tempo débil tudo traduz
no idioma estúpido do dinheiro
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