sábado, 17 de novembro de 2018

Ela à vista



Quero o momento soberano do sorriso dela, e acordar meus dias, passar as tardes, deitar minhas noites na beleza da rua por qual ela vem. Pras suas curvas não há velocidade segura... Parei! Só continuei na imaginação os traços de uma tatuagem em suas costas, por baixo da peça de roupa! Aah, aclives que me levaram a ápices de imaginações terno-libidinosas.  Desavisado receio,  temia o sem rumo do país e me perdi em sua nuca. Freios falhos nos declives...  Capotei! Cada vez que ela jogava os cabelos prum lado, um mundo de expectativas era inaugurado, e era um habitat de quereres selvagens naquela densidade, e era verão de evaporar o juízo, e era de afogar e de salvar, o mar e a ilha. Tanto tempo à deriva me adivinha a alegria de gritar: ela à vista!

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