o que não é deitar contigo
é uma espera rota de amar
a secar no varal de ideias
que chovem sem molhar
agora preciso viver o não pensado
planos de folhas em branco
de expectativa
viver o que vier
nas ruas de terra
repletas da gente possível
que passa risonha com as sacolas do dia
rumo a um nunca mais sem distância certa
e sequer suposto.
sem te amar o corpo possível
restam apenas cálculos tristes
esboçando direto na cobiça da falta
o que amar seria
fazendo da cama leito
feito de enfermidade acomodada
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