O que havemos visto quanto já se desfez do real, se pela via de ver, o mundo adentra em esquecer e transforma-se em mundo ideal?
De tudo do que reclamamos, quanto há proceder,
se a insatisfação é uma fundamental
condição do viver?
A realidade é qual parte daquilo com que vivemos?
A que, ao molde de nossa pretensão, entorta mais ou a que entorta menos?
O quanto há vice-versa pro sonho que a realidade dilui?
E a palavra feito cruz não prega verdades mortas?
Não é a verdade uma porta que a esperança seduz
a abrir pr'um engano que bate
com a substância da luz?
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