Desprezar a superfície e a aparência em nome do profundo é amiúde o processo de desprezar o que se vê em prol do que se imagina (sente, deseja...). Toda elegia à profundidade tem seu germe de tirania se pretende que o adivinhado, o suposto, o particular vigorem sobre o nítido ao alcance comum. No mais, quando se demonstra o que há sob a superfície, não se conquista o profundo, mas apenas uma nova superfície.
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