sexta-feira, 7 de setembro de 2018

não vou querer saber de você! pois sei que tudo que sei é ruim porque se tornou sabido. uma vez que para ser sabido foi experimentado, degustado e desgastado até virar parte do que não me impede ao tédio. não vou querer saber nada! não preciso da segurança dos que temem morrer e querem saber probabilidades de sucesso disto ou daquilo antes de entrar nisto ou naquilo que não pode deixar de ser a vida, e pedem garantias pra cada sentimento que devem deixar correr! eu não sou um investimento e não farei de mim um investimento. quero da vida ao menos uma vez ter passado, sem medo do veneno, a língua toda num aroma que me conquistou. porque era antes do seu cheiro que eu vinha morrendo mais ligeiro e sem sentido em ter sentidos.

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