não escrevo sempre o que quero, escrevo mais o que vejo. escrevo mais como quem abre os olhos, não como quem os fecha, ora, deseja e inventa. se não escolho o que se passa à minha frente, como poderia escolher o que descrevo? se abro os olhos pro céu, não escrevo "paraíso", escrevo "azul". escrevo o que sinto e percebo, não o que espero. quem gosta de ler o que é "positivo" e "alegre" somente, tende a lutar contra muito do que digo. estes mesmos são a prova aqui: não desejo que eles existam, apenas os flagro.
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